quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

(202) Profundo silencio


Lá, na beleza das profundidades, onde impera o silencio.







As palavras, seres virtuais de estrutura complexa, fantasiam um corpo e sua alma e escravizam o homem, para tomar forma, usando dele a voz, a mão e por vezes a mente.

Assim conseguem expressar toda a gama de sentimentos, saltitando do amor ao ódio, da tempestade à bonança, da alegria à tristeza, da agressividade à doçura, tocando o negro e cinza, fronteira destes opostos.
Por vezes dúbias, podem até parecer o que não são, na incerteza dos limites e, excedendo-se, podem provocar a vida e a morte.

Tem porventura uma qualidade/defeito:

Quando expressas ou escritas depara-se a quase impossibilidade da inversão do seu sentido.

Senhoras absolutas da raça humana, nem os mudos escapam, a menos acumulem à iliteracia.

Daqui retiro ser o silencio efectivamente de oiro e por vezes preferível a mil palavras.

1 comentário:

Anónimo disse...

VIVA!
O MEU AMIGO TEM RAZÃO. SÓ O SILÊNCIO NOS RESTA. QUANDO ELE É PROFUNDO E NOS AFASTA DE QUALQUER PENSAMENTO, ENTÃO SOMOS AUTENTICOS E ESTAMOS MAIS PERTO DE DEUS.
ESTOU CONSIGO, O SILÊNCIO VALE MAIS DO QUE TODAS AS PALAVRAS DITAS E PENSADAS.
ESPERO-O EM SILÊNCIO!!!