terça-feira, 29 de abril de 2008

(150) QUATRO CAMINHOS






APÓS 150 PEDALADAS,
A SUBIR E A DESCER
A GOSTO E A CONTRAGOSTO
CÁ CHEGUEI AO CRUZAMENTO:
MAIS À DIREITA NÃO DEIXAM

EM FRENTE É PROIBIDO
DO OBRIGATÓRIO NÃO GOSTO...
E SE VOLTASSE PARA TRÁS ?

MAS...DE ESTACIONAR NADA DIZEM
SENDO O SITIO TRANQUILO
LÁ TEREI DE APROVEITAR
E VOU FICAR POR AQUI.


(149) CONTROLOS


DADAS CERTAS SITUAÇÕES, PENSAVA EU JÁ NÃO HAVIA CONTROLO.
E, AFINAL, TANTO CONTROLO E TANTOS DESCONTROLADOS
NOSSA !!!
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(148) MAIS PALADINOS

fotocantodocarlos


NO CARNAVAL DESTE ANO
OS LENDÁRIOS HERÓIS DA BANDA DESENHADA APARECERAM QUASE TODOS POR AQUI .

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(147) OUTRO RECANTO

fotocantodocarlos







A velha cidade, ao Domingo, na tranquila ausência do humano.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

(146) DO CÉU

fotocantodocarlos (Varzea-Torres Vedras)

NAVES, APARENTEMENTE NÃO TRIPULADAS,
APROXIMAM-SE DA TERRA.
SÃO BELAS.

FÁCILMENTE NOS DEIXAREMOS CONQUISTAR!
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(145) HISTÓRIA E ARTE

fotocantodocarlos

A HISTÓRIA, A ARTE E O HUMOR
Posted by PicasaE MAIS ROLIÇAS NÃO PODIAM SER

domingo, 27 de abril de 2008

(144) SINOS

fotocantodocarlos

Numa passeata não prevista e para que fui empurrado por mão amiga, tomei nota da fragilidade das nossas memórias e arquivos e também como, por vezes, passamos ao lado de coisas da vida sem lhe prestar homenagem e a merecida atenção.
Desde meninos observamos os sinos e os seus encantamentos. Blão blão
Quantos de nós prestamos atenção aos seus apelos ?
Na verdade aquele blão, blão não é meramente repetitivo.
Serve, e é distinto, na tristeza e na alegria; na dor e no prazer. Chama à oração e avisa do perigo.
Quando tange, connosco fala.
E, sem querer fazer humor, chama à mesa da refeição.
Já era tempo !

sexta-feira, 25 de abril de 2008

(143) INVASORES

fotocantodocarlos (algures no oeste)

Na quebra da calmaria campestre, chegam, apoderam-se da terra e aguardam reforços.
São gigantescos troncos tubulares, cabeça ovóide e disforme, salpicando lampejos de força e poder e possuindo três enormes braços, nela implantados, que agitam a maior ou menor ritmo em atitude agressiva.
Alimentam-se do vento e dejectam energia.
Alguns anciãos, sábios e prevenidos, crêem sejam forças do mal, vindas do espaço, na busca de escravos neste planeta azul.
Outros, mais jovens, sabem tratar-se de criação humana, na tentativa gorada da conquista do conforto que, eles próprios, homens, tornaram desconfortável.
Outros ainda e tristemente a maioria, não sabem, não querem saber e não tem opinião. Limitam-se a destruir as dádivas.
E, no entremeio, aqueles gigantes vão tomando posse da terra até que o homem, no encobrimento da sua perpétua displicência, imagine e crie outra qualquer forma aparentemente menos hostil.
Por mim, sem temor, farei o percurso entre anciãos e jovens, na esperança, porventura vã, que dentre brumas e névoa surja quem em verdade nos liberte das grilhetas da auto-escravatura.

sábado, 19 de abril de 2008

(142) PALAVRAS


Trouxera um balde de palavras coloridas.
Umas belas, outras sofridas.
Lancei-as a esmo entre pinheiros bravos
Floriram papoilas, margaridas e cravos
E dentr'elas, sem cor
A ilusão e a dor
Todas sem sentido

Antes tivesse trazido
Palavras de Sol, Luz e Amor...

sexta-feira, 18 de abril de 2008

(141) O DEDAL



Recebi há dias curioso e interessante anexo, com explendidas fotos de que não conheço o autor mas reconheço o mérito, permitindo-me abaixo ilustrar este texto com algumas delas.
Da sua observação resulta a evidencia de que o mundo e tudo o que nos rodeia não foi mera oferta divina para nosso uso, como muitos crêem, e, bem ao contrário, mostra a nossa fragilidade e insignificância.
Sem filosofias, trata-se de simples comparações volumétricas entre corpos celestes, permitindo observar que, o nosso planeta azul, superando alguns é ínfimo para outros. ,

Claro não me atrevo a falar do homem e da sua dimensão neste conjunto, tanto mais sabendo que na sua origem está o fecundante espermatozóide, invisivel ao olho nu do humano e, dizem, o pequeno dedal tem capacidade para milhões deles.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

(140) ANGUSTIA

Sensibilidade, conhecimento e vida corrente no mesmo panelão podem produzir angustia quanta baste, sendo certo se o pedaço de vida resultar da cidade e a horas de ponta, na rua ou nos públicos transportes.
Vejamos:
Se o individuo caminha cabisbaixo carece de muita atenção para evitar a pisa de dejectos canideos e sujeita-se a topar alguma moeda quiçá indispensável a quem a perdeu.
Se caminha olhando para cima, não se iluda quando consegue lobrigar um pedaço de azul, riscado a branco. Não é céu, não são poéticas nuvens. Diz o conhecimento não serem mais do que meras circunstancias atmosféricas e suas condensações.
Aqui acresce o problema de estar atento às janelas e ao eventual lixo daí proveniente quando alguma "asseada" dona de casa resolve sacudirsos seus tapetes.
É assim e não me digam que também podemos caminhar olhando para os lados, para frente ou para trás.
Experimentem.
Só resulta se tivermos cuidado de fazer prévia toma de antidepressivo.
Enfim pode ser que o remédio seja (des)apurar um pouco a sensibilidade, muito do conhecimento, fugir da cidade, ir ao descampado e deixar que o instinto siga o seu livre curso na festa da natureza.
E hoje tive sorte, segui o voo duma negra ave, levando no bico amarelo fofuras para o seu ninho.
Cumprimento do instinto, sem mais; ternura na subjectividade do humano.

domingo, 13 de abril de 2008

(139) BARBA E CABELO

fotocantodocarlos

Alguns anos atrás, durante uns dias de veraneio junto ao mar, resolvi poupar-me ao fastio diário de rapar a cara.
Crescimento selvagem, sem aparadelas nem retoques.
Sem queixas da experiência, no regresso às lides, continuei a poupar-me.
E assim tem sido.
Não querendo porventura plagiar o Pai Natal e porque o continuo crescimento a isso era propicio, tentei conciliar o problema, não perdendo a mordomia do menor esforço.
De olho no interesse comum, ofereci então ao homem de quem mais gosto uma cortadora eléctrica e, pelo menos de três em três semanas, aí vou de romaria até sua casa.
Mete o pente adequado, algumas aparadelas, e lá se fica o excesso de pelo e cabelo.
Tem ele melhor profissão, pese embora não lha inveje, e assim fico na duvida se o corte é por gosto, pois de carinho é de certo.
E lá vou aproveitando.
Não pago, não gorgeteio, almoço, mato saudades e fico aviado por mais três semanas, mesmo que no entretanto lá retorne.
Parece justo ? Talvez não.
Não o faço porventura apenas por menor esforço.
Impera talvez o receio de voltar à moda antiga e, rapando o rosto, não encontrar o sujeito que naquela altura escondi.

terça-feira, 1 de abril de 2008

(138) AS VISITAS

Há quem adore visitas, outros nem tanto.
Vou situar-me na segunda hipótese, a menos venham a mim sem intenção da banalidade.
Os que trazem algo na cabeça e não chegam aperaltados, até gosto do bate papo sempre proveitoso.
Isto, claro, para visitas olho no olho.
Aqui é diferente
Quando permiti no blog a visita de todos, fui empurrado a três.
Primeiro, e entre tantos miles de blogs, passaria sem me lerem.
Segundo, se por acaso me visitassem, talvez até criticassem e provocassem alguma emenda nos disparates que passo.
Terceiro, visitassem ou não tanto me faria, este era o meu canto, sempre resguardado e guardado para lembrança futura, se é que isso existe.
Passados estes primeiros anos fiquei no meio, onde mora a virtude.
Visitam pouco.
Alguns curiosos que abrem, vão e não voltam, outros que não conheço abrem e com simpatia comentam, voltando por vezes, e alguns voltam dão o carinho e a ternura da amizade, vendo maravilhas porventura apenas existentes no filtro do seu coração.
Há outros ainda, também amigos, nunca comentando por escrito, fazem uso da critica oral.
O insólito vem do sul, de cidade bem airosa.
Alguém visita, visita e insiste.
Sei até ser a minha visita mais constante.
A essa sim, sou eu que peço um breve comentário, mesmo de maldizer.