Há quem adore visitas, outros nem tanto.
Vou situar-me na segunda hipótese, a menos venham a mim sem intenção da banalidade.
Os que trazem algo na cabeça e não chegam aperaltados, até gosto do bate papo sempre proveitoso.
Isto, claro, para visitas olho no olho.
Aqui é diferente
Quando permiti no blog a visita de todos, fui empurrado a três.
Primeiro, e entre tantos miles de blogs, passaria sem me lerem.
Segundo, se por acaso me visitassem, talvez até criticassem e provocassem alguma emenda nos disparates que passo.
Terceiro, visitassem ou não tanto me faria, este era o meu canto, sempre resguardado e guardado para lembrança futura, se é que isso existe.
Passados estes primeiros anos fiquei no meio, onde mora a virtude.
Visitam pouco.
Alguns curiosos que abrem, vão e não voltam, outros que não conheço abrem e com simpatia comentam, voltando por vezes, e alguns voltam dão o carinho e a ternura da amizade, vendo maravilhas porventura apenas existentes no filtro do seu coração.
Há outros ainda, também amigos, nunca comentando por escrito, fazem uso da critica oral.
O insólito vem do sul, de cidade bem airosa.
Alguém visita, visita e insiste.
Sei até ser a minha visita mais constante.
A essa sim, sou eu que peço um breve comentário, mesmo de maldizer.