sábado, 27 de janeiro de 2007

(70) O TEMPO E A SUA MEDIDA















Conta-se que um sujeito muito crente, também endividado e caloteiro, pouco escrupuloso a cumprir palavra dada, num dia de mais aperto, não hesitou em recorrer ao apelo superior.
Assim foi, armado de matreirice, perguntar a Deus o que eram para Ele o tempo e o dinheiro.
Ora, meu filho, (de resposta obteve) um milhão de anos para mim não é mais que um segundo e, podes crer, um milhão de euros é como se fosse um cêntimo.
Ai, meu Deus, resolvia todos os meus problemas se me emprestasses um cêntimo. Podes ?
Ora, meu filho, muito simples, espera só um segundo!
E o tempo é isto !
Pura invenção do terráqueo para controlo não sei de quê.
Que de felicidade não.
Os restantes animais da criação, não sabem de todo o que é o tempo e, que me lembre, nenhum usa relógio.
Não lhes padece o interesse dum passado ou futuro e porventura vivem em plenitude o “tempo” que a natureza lhes concede, sabendo nós que nesta arena alguns, e pela nossa medida, tem passagem meteórica, apenas para garantir a continuidade da espécie e a lenta evolução.
No entanto, tem uma vida, vivendo-a por inteiro. Não inventam!

E como o “tempo” acabou, termino a pedir deste texto noticia não façam, pois receio me neguem a alta que há tanto “tempo” almejo.

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

(69) O TESOURO


Olhos postos no céu, fui na corrida ao oiro.

terça-feira, 9 de janeiro de 2007

(68) ILUSÕES


As minhas ilusões, doce tesoiro,
Também as vi levar em urna de oiro
No mar da vida, assim... uma por uma...
F.E.