sábado, 27 de dezembro de 2008

(210) Pinguins

obséquio de Wikipédia

Assisti há dias a parte dum daqueles magníficos programas da NGM e de pinguins se tratava, esse bizarro, aparentemente desajeitado, nosso companheiro deste planeta azul.
Era exposta uma das formas como se defendiam do gélido clima, agrupando-se e apertando-se, em circulo, aos milhares.
Por conhecer os humanos, logo aqui me coloquei a questão dos coitados da periferia e, como se ouvido me tivesse, o apresentador passou a explicar que funcionava a equidade e periodicamente se iam revezando, sem reservas, sem luta, disciplinados.
E ainda foi focado o profundo empenhamento dos machos na guarda e aquecimento dos ovos, enquanto a fêmea procura alimento e a provável inversão de papeis após o nascimento das crias.
Não duvido ser este comportamento puramente instintivo e só me questiono da dificuldade humana na aprendizagem destas simples lições de vida e coexistência, uma vez que, para lá do instinto, foi o homem beneficiado doutras supostas mordomias, alcançando a fama de animal racional, bastas vezes não passando de mera alcunha.

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