segunda-feira, 23 de outubro de 2006

(49) O MISTÉRIO

AMAR É CONTIGO ESTAR
ESQUECER QUE SOMOS DOIS
ESTAR SÓ E TER

(48) O DESABAFO

Desta vez o sujeito que coabita comigo saiu da linha.
Daí resultará uma briga e tanto.
De resto, e consultando os meus arquivos, a harmonia, se existiu, limitou-se à infância, tempo em que já mostrava aquele seu jeito de ser.
Ultrapassada essa época própria da inocente candura, iniciou o seu rosário de acusações à minha forma de estar, imputando-me o facto de nunca termos sido meninos de verdade.
No fundo somos um do outro e até penso que nos completamos, talvez até pela relação de tempestade e bonança e do seu vice versa.

Nunca diria que a relação seja de amor-ódio, antes de amor-dor, de que ele, inexplicavelmente, parece tirar prazer.
Não faria sentido a vida de um sem o outro e até aceito as diferenças.
São sempre vantajosas na temperança dos actos. Conversamos.
Somos Balança, supostamente equilibrados, disciplinados e outros ...ados.
Por tal não cai bem, o abuso de que ele faz constante uso. Garantes do signo ficam apenas os meus actos.
As tarefas são concretas: a ele cabe seduzir e cativar, a mim manter e sustentar. Deste meu trabalho indispensável à continuidade, obviamente não transparece o charme.
Semelhança a esta aridez, só encontro no trabalho anónimo das lidas de casa, tanta canseira feita e desfeita, nunca concluída nem reconhecida.
Claro não estou a puxar a brasa à minha sardinha. Só queria um pouco mais de respeito e reconhecimento.
Gostaria que, deitado eu, para repousar e cuidar desta nossa morada, não viesse dos seus devaneios, donde por vezes regressa tantas da noite, e inopinadamente, sem nada me contar ou discutir essas aventuras virtuais, me obriga a pegar na caneta ou a digitar directo ao PC, as extravagancias imaginadas nos seus delírios.
Gostaria reconhecesse não poder satisfazer esse vicio sem mim... retirando arrogância, intolerância, petulância ou outras ...âncias de que é tão fecundo.

Sim. Mas isto já vai longo e a causa do desabafo por esclarecer.
Vamos lá.
Sorridente, simpático, mordaz, dizia que eu, bastas vezes no passado, “nos” obrigara a vestir a pele do animal (e isto no sentido pejorativo, não tendo o burro culpa, antes havia de merecer reconhecimento dos (des)humanos que o escravizam e exploram).
Ferido, amesquinhado, contestei, sem grande convicção, rebatendo o exagero.
Levou-me lá ao fundo a rever algumas cenas das fitas do nosso comum passado noutro espaço temporal, em que também ele próprio me dava mais facilidades.
Tinha razão. Estava demonstrado.
Ele sabia, porém, ter sido a necessidade da continuidade e no contexto de então.
Perdi. Foi cruel, nem mostrou compaixão.
Valerá a pena entrar na senda da mesquinha vingança e deixar de lhe passar textos ?
Meditarei...e vou ter em conta a solidão. Não vivo sem ele.

sábado, 21 de outubro de 2006

(47) NO REINO DA MENTE




NO MARAVILHOSO REINO DO FAZ DE CONTA
NEM SEMPRE VENCEM OS BONS
Reza a lenda que há muitos, muitos séculos, um velho Génio se passeava na Galáxia, voando no seu tapete e resolveu sacudi-lo. Duas ou três palmadas e salpicou aquela zona de inúmeras partículas de poeira, seguindo o seu caminho sem se aperceber do caos que havia gerado.

Por ali passou outro Génio que andava sempre a descobrir coisas e até usava uns aparelhos, depois chamados telescópios. Notando que as partículas de pó tinham uma cabeça, tronco e membros, logo ali resolveu chamá-las de humanóides, mais tarde humanos (para facilitar), começando a declarar aos quatro ventos que descobrira a HUMANIDADE.

Aquilo não era coisa de somenos e ao examinar as cabeças em pormenor, verificou que, muito embora algumas fossem ocas ou com recheio sem grande significado, quase todas incluíam um pequeno planeta e esse sim fervilhando de complicada vida. Era uma espécie de labirinto onde coabitavam milhares de pequenos seres, parecendo gnomos e com nomes engraçados (BONDADE, MALDADE, INVEJA, ÓDIO, COBIÇA, TOLERÂNCIA, entre muitos, mais ou menos importantes, e me perdoem não os descrever mas para tal é insuficiente o tempo de vida que me resta ).

Cada criatura era conhecida pela característica mais marcante da sua personalidade e é bom de entender que, existindo tanta acção e reacção, o equilíbrio só seria obtido por alguém com mão de ferro e de facto assim sucedia.

A rainha CONSCIÊNCIA e a sua conselheira RAZÃO, lá iam mantendo estável o nível da SAÚDE MENTAL, controlando aquele povo um pouco desordenado, indisciplinado e desobediente.

Claro que havia um Rei, o INCONSCIENTE! Muito metido consigo, poucos se lembravam de o ter visto, sendo certo que só surgia em determinadas ocasiões e, mesmo nessas, não para agrado de todos.

Dizia-se passar o seu tempo a organizar extensos arquivos secretos, ajudado pelo SONHO, personagem estranho e que aproveitava as ocasiões em que a Rainha mandava o pagem SONO apagar as luzes e declarar descanso geral, para deambular nos labirintos, acompanhado de brincalhonas, principalmente a FANTASIA, e servindo-se abusivamente do arquivo secreto.

A Rainha que também tinha os seus agentes, sabia destas escapadelas mas fechava os olhos, visto que alguns PSIQUES (já vamos saber quem eram) a haviam convencido que o SONHO até seria benéfico para a saúde.

Porém, ladino e descuidado que era o SONHO, perdia por vezes o controlo das brincadeiras, logo surgindo o terrível PESADELO, esse sim provocando alarme geral e despertando todo o planeta.

A vida prosseguiria de forma razoável no reino da MENTE, se numa densa floresta não vivessem um mau bruxo, o SOFRIMENTO, amigo, unha com carne, de duas fadas más, a DOR e a MORTE.

Malévolos que eram e sabendo das constantes intervenções da CULPA e do REMORSO, enviavam os seus emissários, TERROR , PÂNICO, DOENÇA, LOUCURA e SUICÍDIO, aproveitando a fragilidade de muitas daquelas criaturas para se intrometerem no seu seio. Alguns estoicamente suportavam os seus ataques, SERENIDADE, HUMILDADE, ACEITAÇÃO entre outros. Muitos mais como DESESPERO, ANGUSTIA, SOLIDÃO, LUTO, por menor discernimento, debilitavam-se facilmente e com frequência sucumbiam. Nessa confusão alguns estavam doentes sem saber e só os outros o percebiam, altura para a insidiosa DÚVIDA questionar a sua própria sanidade.

Para obstar a estas dificuldades e tentar manter a saúde da MENTE em níveis sofríveis, resolveu a Rainha criar um grupo de trabalho constituído por alguns supostamente ainda não doentes, a quem mandou ministrar ensino especial e chamou de PSIQUES. A tarefa destes especialistas da MENTE era árdua e o êxito nem sempre assegurado, dependendo da fixação que os doentes tinham nos bruxos e nas fadas e na sua capacidade de lhes resistir. Em alguns casos tratavam deles só com conversas, tentando, sem o dar a perceber, encontrassem em si mesmo as qualidades ideais para evitar a ruptura, noutros tinham de recorrer a medicinas que, não garantindo a cura absoluta, amenizavam a forma como o SOFRIMENTO, a DOR, a MORTE e as diatribes dos seus emissários eram percebidos.

Certos destes PSIQUES tinham até autorização especial da Rainha para convocar o INCONSCIENTE rei, e, quando o conseguiam, apertavam com ele de forma a investigarem alguns dos seus arquivos mais secretos e, por vezes, obtinham resultados satisfatórios.

Em desespero, e lançando mão de todos os recursos, criou também a Rainha outro grupo os VOLUNTÁRIOS que, embora não fossem técnicos e até não percebessem muito bem como o conseguiam, lá iam ajudando algumas das criaturas tão-somente porque as aceitavam como eram.

Não quero deixar de fazer referência a uma distinta senhora, a AUTO-ESTIMA, aia da Rainha. Todos os cronistas são unânimes em afirmar que por vezes irradiava tal luz que a MENTE parecia quase uma estrela o que era benéfico para a saúde mental.

Continuaria o meu relato, fazendo até alguns desenhos para melhor compreensão! Estou contudo condicionado no espaço/tempo e já me fazem sinal para concluir. O estilo clássico não vence neste caso e só poderei escrever: “e viveram muito infelizes para sempre...”, epílogo confirmado por notícias do século trinta e um.

Até à próxima! Vão ali com ar risonho a ESPERANÇA e a FELICIDADE que vou tentar acompanhar...

terça-feira, 17 de outubro de 2006

(46) A CULPA




Senhora deveras estranha. Sem grandes paleios, contudo insidiosa.
Não sendo bruxo, quase poderia afirmar, embora não o faça, que todos a conhecem. Alguns demasiado, tipo unha com carne.
A maioria quando se cruzam, faz vista grossa, vira o rosto, assobia, na tentativa gorada de passar despercebida. Obviamente não assumem.
A Culpa sorri e continua o caminho, certa de não ter sido esquecida.
Tem ela duas filhas, Culpa directa e outra ligeiramente mais benévola, Culpa por omissão.
De modos diferentes ambas sabem infligir o respectivo sofrimento, não fossem elas descendentes da mestra.
De verdade a família não trabalha só, utilizam ainda a Duvida que se ocupa da manutenção das causas.
A Duvida é um placebo, dá alguma esperança, mas o alivio é ilusório, mantendo os seres na amargura do desconhecimento de saber se estava certo o que fizeram ou o que não fizeram.

E o problema parece não ter solução

Moral da história:
Enquanto o homem não se aceitar como ser frágil, passível de errar nas suas decisões, o equilíbrio manter-se-à instável.

SEM PRECONCEITO: é mera circunstancia o facto das intervenientes, as más da cena, serem todas do sexo forte.

segunda-feira, 16 de outubro de 2006

(45) OS CUSCAS




Haver gente interessada na vida de quem não conhece, é estranho, mas acontece.
Se lhes caímos na alçada, vamos ficar controlados, horários, emprego, refeições, tempo de estar deitados.
Coisas de cama, então, é o delírio total. Gozam de tal maneira que lhes pode fazer mal.
Escutas sofisticadas, perseguições animadas.
Espreitam pela fechadura se a porta não está aberta.
Para que lhes serve ? Não sei. É doença pela certa.
Talvez nuns a frustração de não saber imitar.
Noutros a distracção, em vez d'irem trabalhar.
Alguns ainda talvez para terem de contar.
Para todos é de certo estranha forma de gozar.
Este trabalho de espia, pese embora degradante, admissível seria se lhes garantisse o pão. Mas não !
Impossíveis de evitar, deixemos de lhes ligar.

sábado, 14 de outubro de 2006

(44) A MEMÓRIA






Não me recordo o que comi ontem !

A todos acontece.

Mas também estamos aqui e, num piscar de olhos, estamos lá, onde quer que seja, a gozar ou a chorar momentos antes vividos. Não há tempos, não há distancias. Nem há agência de viagens que garanta este serviço.
Pois. É uma capacidade maravilha de que dispomos e alguns menosprezam.
Os aviões também tem, suponho menos sofisticada e não tanto sigilosa. Pode ser lida por estranhos na descoberta dos mistérios dos acidentes.
Para nós é uma caixinha onde vamos ciosamente arquivando o filme da nossa vida, sucessos e insucessos, alegrias e tristezas, dor e prazer. Guarda o bom e o mau e estamos a nu.
Cada um tem a sua. Ordena e gere o arquivo como melhor entende.
Gosto da minha. Palavra ! Estou frequentemente a espreitar, com o cuidado devido, não vá qualquer rabanada de vento prejudicar a arrumação.
Tenho uma memória mais espacial do que temporal.
Traduzindo: a cena para mim é ali mesmo viva e vivida, não interessando o quando mas onde.
Em momentos menos criativos em que o mundo resolve colocar os pés nas nossas costas e a solução mais óbvia é sentar ao canto e deixar passar a crise, a caixinha e o seu conteúdo são bastante úteis e cooperantes.
Por crer que a memória é um tesouro lhes peço que evitem perdê-la.
Poderia restar o consolo dela servir a alguém. Mas não, é pessoal e intransmissível. Se alguém a encontrar, de nada lhe servirá..
Além disso é essencial. É a nossa identidade, o nosso passado.
Virtual que seja, não há outra pessoa capaz de o reconstituir, nem por aproximação.
Existe outro perigo na perca.
Há por aí uns sábios doutores que jamais acreditam que tenhamos perdido a memória por descuido. Dizem ser doença e para a identificar logo aplicam aqueles palavrões que de modo algum desejamos nos digam respeito. Senilidade... ou pior, senilidade precoce ou ainda outros e além disso estrangeiros.
Bem... Se isto serviu de algo, contente eu fico, e, sendo já passado, vou colocar o texto na caixinha com a nota de favoritos.
Será bom sinal que se vão lembrando de mim...

(43) CONVERSAS DE VIDA E MORTE

Numa dessas excursões gratuitas em volta do Sol que diariamente a Terra nos oferece, podemos observar um leque de maravilhas.

Tudo o que nos rodeia e os seres nossos contemporâneos, são, na realidade, geniais obras-primas.

Extasio mas o artista confunde-me! A confusão é legitima na medida em que não me é fácil compreender um criador, supremo artista, destruindo obras tão perfeitas para criar de novo, e recuso o argumento duma lenta evolução.

Porquê o nasces, vives e morres ? A forma será diversa; a sina a mesma:

NASCES entre milhões de hipóteses para que algumas resultem e entras na cadeia alimentar;
VIVES dependendo dos teus contemporâneos e em regra devorando-os;
MORRES continuando na cadeia alimentar.

E, como se não bastasse, cria o animal humano, o mais animal de todos, concedendo-lhe favores e ferramentas que o fazem supor superior, quando na essência se reduz à mesma condição e tem por acréscimo a sensibilidade que lhe permite elaborar os sentimentos e emoções, e ainda a possibilidade de, por vontade própria, interromper o ciclo imposto, o que nos outros animais, e sem prova cientifica, parece acontecer apenas numa certa espécie de baleia e em algumas aves que ingerem sementes venenosas.

É entre esse misto de beleza e dor que balança o homem e os seus valores, superando uns a condição, outros não. Destes, grande parte, sem saber que nas suas ferramentas tem a chave dos próprios problemas, tenta que o outro compreenda o seu sofrimento, aproxima-se, não tanto para que lhe indiquem o caminho, mais para que aceitem e compreendam a sua natureza de seres em crise e, se tal não acontece, o ponto de ruptura é atingido e a saída do ciclo da vida pode surgir como solução única.

A ajuda atempada, em resposta ao seu grito, evita o sedimento de crises sucessivas mal resolvidas que os poderão conduzir à intenção suicidária e sua concretização.

Muitos fomos ao fundo do nosso poço e muitos saímos, sempre com feridas por sarar. Poderia fazer aqui o relato duma viagem ao fundo do meu e não o faço por razões várias, algumas capitais.
Receio encontrar lá em baixo a serenidade que me acomode, sem regresso, e teria ainda de me despir demasiado e o frio vai de rigor.

Além disso, se aqui chegaram, já leram 397 palavras e não quero abusar da vossa paciência.
ATÉ

quinta-feira, 12 de outubro de 2006

(42) BLÁ-BLÁ






É habitual.
Acontece bastas vezes em baptizado, casamento ou funeral à conversa se meterem pessoas que nunca vimos e ali estão de circunstancia.
Este tipo de intruso, no seio de tanta gente, nem notado seria se não fora tanto abuso.
Fala pelos cotovelos, do que sabe e que não sabe, e não se dá ao recato, conta histórias sem interesse, e por vezes anedotas, sem respeito pelo acto.
Para que fique avisado, aqui lhe deixo o recado, fique atento. É sempre bom duvidar daquilo que muitos afirmam e voltam a repisar.
Se nos comes e bebes, trincando perna de frango, da conversa faz despesa, bastas vezes afirmando:
-Gosto muito de animais.
Não se exalte, não conteste, pode ser não fale mais.
Se porventura insistir no presunçoso discurso, pergunte mas sem calor:
-Gosta deles por amor ou é somente o sabor ?
Se ofendido e ofensivo, ele de todo se abespinha, não terá outro remédio e volte a perguntar:
-Oh homem então que mal lhe fez a galinha ?

Moral da história:
Tenhamos cuidado ao generalizar que gostamos de animais pois, lembrando a servidão, teremos de dizer quais.
SEM PRECONCEITO

sábado, 7 de outubro de 2006

(41) O LABIRINTO


O ENCONTRO É FÁCIL E O DESENCONTRO FACILITADO.
PREFIRO LABIRINTOS COM MAIOR NÍVEL DE DIFICULDADE
.

(40) OS SÁBIOS

Privei com dois cientistas tão diferentes e tão semelhantes que não resisto a recordá-los.
Ambos ambiciosos; ambos tristes; ambos esqueciam ser mortais.
Um julgava saber tudo.
Ansioso, continuava mergulhado na amargura da busca do conhecimento.
O outro julgava nada saber.
A ânsia era semelhante.
Nessa busca incessante devoravam sofregamente toda a fruta do pomar da vida, ignorando o valor do singelo bago de uva quando lentamente saboreado.
Assim passeavam-se perto da vida sem a roçar, impossibilitando a absorção de qualquer centelha de felicidade.
Supunham andar de olhos bem abertos e não viam na realidade o essencial.
Sabiam descrever cientificamente a árvore, sem usufruir da frescura da sua sombra ou escutar os segredos recontados pelas folhas e ramos à passagem da brisa e até o piar da ave jovem esfomeada no seu ninho. Não conheciam tão pouco o grito de dor quando os lenhadores a abatem a golpes de machado e, talvez envergonhados do acto, tentam abafar exclamando “madeira” (timber), a reconhecer ao gigante, mesmo ferido de morte, a capacidade de luta.
Descreviam cientificamente as formigas e os homens, não descortinando afinal que os homens se deslocam como as formigas numa correria em todas as direcções, para cá e para lá. Só que as formigas sabem para onde vão e os homens nem tanto. Além disso elas deixam o caminho limpo e os homens, por sistema, conspurcam-no
Compadeci-me, como sempre me compadeço quando deparo com alguém que não consegue criar laços. Os laços são essenciais na vida, ténues ou mal apertados que sejam.
Sempre me fizeram falta, cultivo-os quando vale a pena. Amparam a minha solidão. Não passo sem eles. Mas para criar laços é necessário saber cativar (carinho e humildade).
Atenuar aquela situação seria trabalho para a Virtude. Diz o povo que é no meio que ela está.
Perguntei-lhes se a aceitavam. Foram orgulhosos, rejeitaram. Ficaram sós.
Afinal eram néscios e, como mortais que são, um dia sairão sem as alegrias da partilha

segunda-feira, 2 de outubro de 2006

(38) O DIA DA DULCE


A ESSE SER BONITO QUE É A DÊDÊ !
Neste dia, com tanto significado para ti, tenho estado a magicar quem merece os parabéns.
Primeiro pensei na tua Mãe que decerto bem os merece por ter gerado um ser como tu.
Pensei depois que só isso não seria totalmente justo. . Há em ti muito esforço para seres o que conseguiste ser com aquilo que de ti fizeram. E também pela tua generosa dádiva aos outros.
Tenho de resolver, e sendo o mérito comum, vai um grande abraço para tua Mãe e, para ti, os três beijinhos do costume do teu amigo de sempre
.