quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

(212) Inventos

Estando tudo inventado, segundo dizem, somos de imediato conduzidos à mera reciclagem e melhoramento do espólio actualmente à nossa disposição.

Nada acontece por acaso e, embora te pareça o contrário, ate mesmo o mal permanece ao serviço do bem.

Estou crente e resistente, esperançado em criar algo novo, invento em fase experimental e do qual já retirei algum beneficio.
Carece de aperfeiçoamento e destina-se a aproveitar algum bem contido no mal, permitindo a tranquilidade de espírito, mesmo quando os mares são tempestuosos.
Não receando imitações, vou levantar um pouco o véu.
Trata-se dum pequeno chip.
Dessas minúsculas coisas, pequeninas, pequeninas mas obrando maravilhas.
Esta coisa, a ser à nossa dimensão, seria enorme e ovóide, com três
pequenos orifícios, um de in e dois de out.
Pelo in enfiam-se os chatos problemas do dia a dia ou de resolução complicada, os que eventualmente nos podem tirar o sono, colocando-os no interior da coisa no seu misterioso movimento e nem sequer há necessidade de carregar num botão.
Por regra, os ditos problemas, após complicadas evoluções intestinas e respectivo tratamento, emergem por um dos out com muito melhor aspecto, mais límpido, e, pasmem, por vezes, transformando em beneficio o prejuízo inicialmente aparente.
Ah, o outro out é uma espécie de cloaca, por onde sairão os produtos tóxicos causadores dos problemas, sendo vivamente aconselhável lançá-los ao esgoto por falta de aplicação prática.
Vai resultar e vou patentear. Ali aqueles senhores vestidos de branco estão a sorrir, desdenhando, mas vão comprar.

2 comentários:

Anónimo disse...

Eu quero um, PLEASE!
Jinhos
Di

notyet disse...

Vá DIDIDIDI, não sejas invejosa. Eu até sei que tu já tens ! De contrário já te tinhas passado.
Se não resulta em pleno, é susceptivel de ligeira afinação
e tens de trazer à oficina...
Beijinhos mas não abuses