terça-feira, 30 de outubro de 2007

(93) BELEZA


Neste domínio, funciono como no da verdade.
No meu conceito cabem e aceito as diferenças, tentando vestir a pele do outro.
Doutro modo, como aceitaria alguns dos meus contemporâneos que usam próteses para distender os lábios ou atravessam as narinas com pauzinhos ?
Pois, para mim a mulher da foto cumpre, no menos, um dos requisitos: é uma linda mulher.
A plenitude, porém, só será atingida na bipolaridade e teria de descobrir se ali cabe também uma mulher linda.
Esse tipo de beleza, a mais profunda, a que não se vê, a que brota da alma, modela a personalidade, senhora dos encantos, da compreensão, entrega, ternura, paz e luz, ideal composição do ramo do amor.
Beleza de que nem o próprio se apercebe, tão natural lhe é.
Essa beleza que sedimenta o velho ditado: "MAS QUE FEIA TÃO BONITA".
A mulher da foto, não me deixou qualquer ansiedade nessa busca.
Quando a minha digital a captou, já sabia da existência do vazio, para além da perecivel e postiça aparência.

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