sábado, 17 de julho de 2010

(268) Macacos

Pergunto por que me agradam os macacos e, não encontrando espontânea resposta, tento mergulhar fundo na busca da razão.
E isto por tão habituado estar ao conceito de beleza humana e correspondente postura, assim me parecendo mais estranha a preferência, pois de facto e quanto a mim, e me perdoem os macacos, perdem eles nesse aspecto.

Depois, andam afirmando por aí terem neles raiz nossos longínquos ancestrais o que de novo me confunde por, se assim for, me parecer de pouca valia os milhões de anos decorridos, com ressalva ao aprimorar e embonecar e também a batelada de conhecimento adquirido,na sua maior parte fardo a transportar, também de menos valia.

No outro capitulo,e à laia de exemplo, não me recorda ter visto um macaco a cuspir displicentemente no chão, nem a espalhar detritos à sua volta, conspurcando assim o espaço do outro, gesto tão elegante e habitual no humano, porventura posteriormente adquirido.

Pelo contrário, de rabo no ramo,quando descasca a banana tem o cuidado de atirar a casca para as suas traseiras e assim pelo menos cumpre a voz do povo: quem não vê não sente.

Todos estes, os da foto, dormem à minha cabeceira, parecem família feliz, leia-se: não ralham nem resmungam (e não chateiam).

Vá, não me chamem louco, isso sei eu. 
Sejam criativos. Terei outros méritos

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