Tudo começou naquele fim de dia de Outono... com licença, não vou citar ... a brisa, o pôr do sol e outros adereços, vou directo ao que interessa.
Pelas 20 horas, toca o telefone e atendo.
Uma delicada voz de mulher pede-me para chamar a Joana.
Por bem ou por mal, estava só.
Disso fiz informação à senhora que se desculpou e foi-se.
Pelas nove, novo toque.
Era um puto que me pedia para chamar a Tia Joana.
Ligeiramente intrigado, esclareci o engano.
Uma hora mais tarde era um sujeito de grossa voz.
Pedia para chamar a filha, a Joana.
A minha panela que em lume branco já estava, passou à fervura e a tampa saltou.
Depois de alguma troca de mimos o sujeito mandou-me à merda.
Eu desliguei... e não fui !
Não digo mais nada.
A partir daí e precisamente de hora a hora todos queriam falar com a Joana.
Não discuti mais.
Às oito da manhã, completamente derreado, olhos encovados e a bocejar, resolvi ir encostar a cabeça na palha, um pouco em sobressalto.
De solavanco em solavanco lá desci o penhasco do sono e entreguei-me profundamente...
Estava nesse vale da paz e um som estridente e repetido, acordou-me.
Era a campainha da porta e claro, eram nove horas.
Vesti o roupão e fui abrir.
Vinha ensonado e fiquei extasiado.
Pelas nove, novo toque.
Era um puto que me pedia para chamar a Tia Joana.
Ligeiramente intrigado, esclareci o engano.
Uma hora mais tarde era um sujeito de grossa voz.
Pedia para chamar a filha, a Joana.
A minha panela que em lume branco já estava, passou à fervura e a tampa saltou.
Depois de alguma troca de mimos o sujeito mandou-me à merda.
Eu desliguei... e não fui !
Não digo mais nada.
A partir daí e precisamente de hora a hora todos queriam falar com a Joana.
Não discuti mais.
Às oito da manhã, completamente derreado, olhos encovados e a bocejar, resolvi ir encostar a cabeça na palha, um pouco em sobressalto.
De solavanco em solavanco lá desci o penhasco do sono e entreguei-me profundamente...
Estava nesse vale da paz e um som estridente e repetido, acordou-me.
Era a campainha da porta e claro, eram nove horas.
Vesti o roupão e fui abrir.
Vinha ensonado e fiquei extasiado.
Deparei com um sonho de mulher, leve, sem pinturas ou mascaras, irradiando paz e frescura, só faltando abrir-lhe a cabeça para ver se também seria assim por dentro.
Olhou-me sorridente e disse:
Sou a Joana, a sua nova vizinha, peço desculpa de incomodar tão cedo.
Olhou-me sorridente e disse:
Sou a Joana, a sua nova vizinha, peço desculpa de incomodar tão cedo.
Vinha ver se deixaram algum recado para mim.
Sem saber o que fazer, mandei entrar.
Ai, esta memória, como relembrei isso agora ? Tantos anos passaram e... raios, lá está o telefone outra vez:
Sem saber o que fazer, mandei entrar.
Ai, esta memória, como relembrei isso agora ? Tantos anos passaram e... raios, lá está o telefone outra vez:
Joana, atende aí!
É claro que os preconceituosos estão já a pensar:
“melhor teria sido que ele fosse à merda como o mandaram”
Mas não, enganam-se. E além disso poupamos uma renda de casa.
3 comentários:
De Maricel a 2 de Novembro de 2006 às 06:53
Trim ........ Trim ....... Trim .......
Então?... Quem é que atende?... És tu, ou a Joana? vá decidam depressa, Eu estou a aguardar.
Pois é, a VIDA, é completamente um Mistério, e eu afirmo, que nada acontece por acaso.
Espero que tenham sido Muito Felizes, e que continuem a ser.
De preconceitos a 19 de Novembro de 2006 às 12:41
Por vezes o acaso provoca-se.
Há muitos, muitos anos aconteceu-me algo assim,embora a periodicidade fosse semanal...ao fim de algumas semanas também levei forte descompostura por não querer chamar o (?)... ao contrário de si nunca mais tive notícia e só agora me voltou à memória...problemas de linhas ...diziamos nós
bjs
Ó Mestre fez bem em não ir lá. Eu nunca lá fui, mas parece-me que é uma coisa muito pouco bem cheirosa. Gostei da história. Fez bem em contá-la.
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